

Flor Solar consolida MS como referência em turismo sustentável com 40% mais eficiência energética
Monumento de R$ 600 mil no Parque das Nações Indígenas gera 440 kWh mensais e atrai milhares de visitantes interessados em tecnologia verde
A primeira Flor Solar de Mato Grosso do Sul tem se consolidado como um marco da inovação sustentável no estado, combinando tecnologia fotovoltaica avançada com design arquitetônico inspirador. O monumento de 5 metros de altura, instalado no Parque das Nações Indígenas, produz até 40% mais energia que sistemas solares convencionais através de 12 placas em formato de pétalas que acompanham automaticamente a trajetória solar.
Tecnologia inteligente revoluciona geração de energia limpa
O sistema incorpora pétalas equipadas com painéis solares altamente eficientes, capazes de acompanhar os diferentes ângulos de incidência solar ao longo do dia. Consequentemente, a estrutura abre automaticamente ao nascer do sol e se fecha ao entardecer, otimizando a captação energética através de movimentos programados que simulam o comportamento natural de um girassol.
Além disso, a capacidade de geração de 440 kWh mensais equivale ao dobro do consumo médio de uma família com 3 ou 4 pessoas, segundo dados da Energisa. Portanto, o excedente energético alimenta pontos de recarga gratuitos disponibilizados em quiosques ao redor do monumento, funcionando inclusive durante a noite através de baterias que armazenam energia solar.
Parceria estratégica impulsiona inovação regional
A iniciativa representa um investimento de R$ 600 mil realizado pela Energisa dentro do Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel. Paralelamente, o projeto envolveu parceria entre o Governo do Estado, AGEMS, SEMADESC, IMASUL e Escritório de Parcerias Estratégicas, demonstrando a capacidade de articulação público-privada para projetos inovadores.
Conforme destacou Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da AGEMS: “É um marco do futuro sustentável em nosso Estado que se tornará um ponto turístico valioso”. Similarmente, o governador Eduardo Riedel enfatizou que a estrutura “simboliza os grandes projetos estruturantes que Mato Grosso do Sul está desenvolvendo”.
Inspiração internacional e projeção turística
A Flor Solar sul-mato-grossense foi inspirada na Floralis Genérica, monumento icônico de Buenos Aires, Argentina. Contudo, o projeto brasileiro incorpora funcionalidades adicionais, como pontos de recarga para dispositivos eletrônicos e sistema de iluminação noturna alimentado por energia solar.
Dessa forma, a estrutura tem atraído milhares de visitantes interessados em registrar imagens do monumento, consolidando-se como um “espaço instagramável” que promove educação ambiental a céu aberto. Por outro lado, a localização estratégica próxima ao lago principal do parque maximiza o potencial paisagístico e fotográfico da instalação.
MS lidera matriz energética limpa no país
O projeto se insere em um contexto mais amplo de liderança ambiental do estado. Mato Grosso do Sul gera através de matrizes limpas o equivalente a 94% da energia consumida no território, posicionando-se como referência nacional em sustentabilidade energética.
Ademais, o estado desenvolve iniciativas pioneiras como o projeto que levou energia solar para 3 mil residências na planície pantaneira, conquista que recebeu reconhecimento internacional. Consequentemente, essas ações reforçam o compromisso estadual com a meta de tornar-se carbono-neutro até 2030.
Educação ambiental e engajamento comunitário
A função educativa do monumento tem se mostrado especialmente relevante. O projeto conscientiza visitantes sobre conceitos de energia limpa e renovável, servindo como laboratório prático de sustentabilidade urbana. Portanto, famílias e estudantes utilizam o espaço para compreender na prática o funcionamento de sistemas fotovoltaicos inteligentes.
Finalmente, a diretora de inovação da AGEMS, Rejane Monteiro, resumiu o impacto do projeto: “Ao adotar essas soluções criativas, semeamos um amanhã mais sustentável, onde a energia limpa floresce em harmonia com a natureza”.
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