UEMS Acolhe atinge 4 mil migrantes de 30 nacionalidades

UEMS Acolhe atinge 4 mil migrantes de 30 nacionalidades. Programa pioneiro vira referência nacional em integração linguística com expansão EAD e parcerias.

UEMS Acolhe atinge 4 mil migrantes de 30 nacionalidades

Programa pioneiro de integração linguística vira referência nacional com expansão para EAD e parcerias estratégicas

programa UEMS Acolhe consolidou-se como referência nacional em acolhimento de migrantes, beneficiando mais de 4 mil imigrantes de 30 nacionalidades desde 2017. A iniciativa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul oferece português como língua de acolhimento, transformando vidas e promovendo integração social em quatro cidades do estado.

Quatro mil vidas transformadas pelo ensino de português

Mais de 4 mil imigrantes já passaram pelos cursos gratuitos do “Português para Migrantes Internacionais – Módulo Acolhimento”. Consequentemente, o programa se estabeleceu como pilar essencial na integração de comunidades migrantes em Mato Grosso do Sul.

Ademais, a iniciativa atende participantes entre 16 e 70 anos, demonstrando sua vasta abrangência geracional1. Dessa forma, famílias inteiras encontram no programa uma ponte para a reconstrução de suas vidas no Brasil. Portanto, o impacto transcende o aprendizado linguístico, promovendo inclusão social efetiva.

Venezuelanos e haitianos lideram busca por integração

Venezuela, Haiti, Colômbia, Cuba, Senegal e Egito estão entre os países de origem dos participantes1. Especificamente, venezuelanos e haitianos representam os grupos mais numerosos, reflexo dos fluxos migratórios contemporâneos para o Brasil.

Paralelamente, a diversidade cultural enriquece o ambiente de aprendizagem. Ou seja, estudantes compartilham experiências e conhecem diferentes realidades, fortalecendo laços de solidariedade. Assim sendo, o programa promove não apenas integração linguística, mas também intercultural.

Sala do Migrante facilita acesso a serviços públicos

Campo Grande concentra 11.444 registros de CACs, representando 46% do total estadual, evidenciando a presença significativa de estrangeiros na capital. Portanto, a criação da Sala do Migrante em parceria com a Fundação Social do Trabalho facilita acesso a documentação e empregabilidade.

Contudo, a regularização migratória continua sendo desafio para muitos. Além disso, barreiras linguísticas dificultam inserção no mercado de trabalho formal. Consequentemente, o programa articula-se com órgãos públicos para oferecer suporte integral aos beneficiários.

Expansão EAD democratiza acolhimento no interior

O programa opera com polos em Campo Grande, Dourados, Nova Andradina e Cassilândia. Ademais, a modalidade EAD amplia alcance para municípios menores. Dessa forma, imigrantes em áreas rurais ou cidades sem estrutura presencial acessam ensino de qualidade.

Similarmente, 150 colaboradores dedicados garantem atendimento personalizado. Ou seja, cada aluno recebe acompanhamento pedagógico adequado às suas necessidades específicas. Portanto, o sucesso do programa resulta também do comprometimento da equipe multidisciplinar.

Modelo inspira políticas públicas nacionais

Somente no primeiro semestre de 2025, 400 alunos entre refugiados e imigrantes estão sendo assistidos. Consequentemente, a demanda crescente demonstra relevância do programa para a população migrante. Além disso, autoridades nacionais estudam replicar o modelo em outros estados.

Paralelamente, a 1ª Conferência de Migrações de MS elegeu representantes para discussões nacionais de políticas públicas. Assim sendo, experiências locais contribuem para formulação de estratégias migratórias em escala nacional. Portanto, Mato Grosso do Sul posiciona-se como liderança no acolhimento humanitário.

Última atualização em 30 de junho de 2025

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