

MS universaliza esgoto até 2028, cinco anos antes do prazo
Estado investe R$ 1,5 bilhão em PPP e já elevou cobertura de 33% para 70% em quatro anos
Mato Grosso do Sul consolida-se como pioneiro nacional no saneamento básico, com meta de universalizar o esgoto até 2028 – cinco anos antes do prazo estabelecido pelo Marco Legal. O estado projeta 85,6% de cobertura até 2026 e 98% até 2031, transformando a vida de 1,7 milhão de moradores. Consequentemente, MS será um dos primeiros estados brasileiros a alcançar a universalização completa do esgotamento sanitário.
MS acelera universalização para 2028, cinco anos antes do prazo nacional
A meta nacional estabelece 2033 como prazo limite para universalização, mas MS antecipa para 2028. Ademais, a cobertura atual já atingiu 70% da área urbana, saltando dos 33% registrados antes da PPP. Dessa forma, o estado demonstra liderança nacional em políticas públicas de saneamento.
Paralelamente, o governador Eduardo Riedel enfatiza que “vamos chegar à universalização antes do previsto, com saúde, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente”. Ou seja, a determinação estadual prioriza antecipação da meta federal. Portanto, MS posiciona-se como estado modelo para outras unidades federativas.
PPP de R$ 1,5 bilhão já elevou cobertura de 33% para 70%
A Parceria Público-Privada firmada em 2021 com a Ambiental MS Pantanal revolucionou o saneamento estadual. Especificamente, investimentos de R$ 1,5 bilhão ao longo de 30 anos garantem recursos para obras estruturantes. Além disso, só nos últimos quatro anos foram implantados 553 km de redes beneficiando mais de 1 milhão de pessoas.
Ademais, R$ 450 milhões já foram aplicados em 52 municípios e um distrito desde 2021. Contudo, a Sanesul investe recursos próprios adicionais, totalizando R$ 926 milhões previstos entre 2025-2029. Assim sendo, a combinação PPP + recursos próprios acelera significativamente o cronograma de obras.
Mil quilômetros de redes e 258 estações até 2026
Até abril de 2026, mais de mil quilômetros de novas redes coletoras serão implantadas nos 68 municípios atendidos pela Sanesul. Paralelamente, 258 estações elevatórias serão construídas para transportar resíduos até unidades de tratamento. Consequentemente, todos os bairros terão acesso ao sistema de esgotamento sanitário.
Em Dourados, a nova ETE Laranja Doce exemplifica a modernização do setor. Especificamente, trata 80 litros por segundo com 97,5% de eficiência, operando de forma totalmente automatizada. Ademais, estrutura em aço inoxidável reduz custos de manutenção e aumenta vida útil.
Impacto na saúde: redução de doenças em áreas periurbanas
Cerca de 26 dos 79 municípios sul-mato-grossenses registravam doenças associadas à falta de saneamento. Contudo, investimentos em saneamento reduzem drasticamente incidência de diarreia, dengue e outras enfermidades transmitidas por vetores. Dessa forma, cada rede implantada representa qualidade de vida.
Em áreas sem cobertura, 160 litros de esgoto gerados diariamente por pessoa são despejados em rios e lençóis freáticos. Por outro lado, com tratamento adequado, esses efluentes tornam-se até biofertilizante para agricultura. Portanto, saneamento combina saúde pública e sustentabilidade ambiental.
Recursos federais e financiamentos garantem sustentabilidade
Do total de R$ 926 milhões da Sanesul, R$ 472,4 milhões vêm de receitas próprias e R$ 453,8 milhões de financiamentos. Ademais, criação de Unidades Regionais atende exigência do Marco Legal, garantindo acesso a recursos federais. Assim sendo, municípios podem aderir formalmente às estruturas regionalizadas.
O Marco Legal condiciona recursos federais à adesão dessas estruturas regionalizadas. Contudo, MS já se antecipou criando duas unidades: uma com 66 municípios da Sanesul e outra com 13 municípios autônomos. Consequentemente, nenhum município perde recursos por falta de organização administrativa.
Economia circular transforma lodo em biofertilizante
Práticas de economia circular transformam lodo do tratamento em adubo para culturas agrícolas. Especificamente, mais de 260 toneladas de biofertilizantes foram distribuídas desde junho para agricultores e comunidades tradicionais. Ademais, programas educacionais impactaram cerca de mil alunos da rede estadual.
Finalmente, saneamento é questão que transcende infraestrutura: representa saúde pública, desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Portanto, MS demonstra que universalização antecipada é possível através de planejamento estratégico e parcerias eficientes.
Última atualização em 7 de julho de 2025
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