Pesquisadora brasileira recebe Prêmio Mundial da Alimentação por microbiologia

Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa, conquistou o Prêmio Mundial da Alimentação nesta terça-feira (12), conhecido como “Nobel da Agricultura”, por suas revolucionárias pesquisas em microbiologia do solo.

Revolução na agricultura brasileira

A engenheira agrônoma desenvolveu dezenas de tratamentos biológicos para sementes que aumentaram significativamente a produtividade das principais culturas brasileiras. Suas pesquisas reduziram drasticamente a necessidade de fertilizantes químicos na agricultura nacional.

Os trabalhos de Hungria transformaram a forma como o Brasil produz alimentos, tornando a agricultura mais sustentável e eficiente. Além disso, suas descobertas beneficiaram milhões de produtores rurais em todo o país.

Consequentemente, o Brasil se tornou referência mundial em agricultura sustentável, graças às inovações desenvolvidas pela pesquisadora. Seus métodos são aplicados em culturas como soja, milho, feijão e outras leguminosas.

Produção científica impressionante

Mariangela Hungria é autora de mais de 500 artigos, capítulos e publicações acadêmicas sobre microbiologia do solo. Ela também produziu o primeiro manual em português para métodos de microbiologia adaptados aos trópicos.

Sua obra científica serve como referência para pesquisadores e produtores em toda a América Latina. Portanto, o impacto de suas pesquisas transcende as fronteiras brasileiras.

A pesquisadora é reconhecida internacionalmente como “mãe da microbiologia” no Brasil. Ademais, suas contribuições científicas influenciam políticas públicas agrícolas em diversos países.

Reconhecimento internacional histórico

O Prêmio Mundial da Alimentação homenageia indivíduos que melhoraram a qualidade, quantidade ou disponibilidade de alimentos globalmente. Mariangela Hungria se torna a primeira brasileira a receber esta prestigiosa distinção.

A premiação reconhece o impacto transformador de suas pesquisas na segurança alimentar mundial. Contudo, também destaca a excelência da ciência brasileira no cenário internacional.

O prêmio coloca o Brasil no mapa da inovação agrícola mundial, demonstrando a capacidade da Embrapa de produzir ciência de ponta. Essa conquista fortalece a posição do país como potência agrícola global.

Legado para agricultura sustentável

As pesquisas de Hungria promovem agricultura mais limpa e eficiente, reduzindo o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. Seus métodos biológicos preservam o meio ambiente enquanto aumentam a produtividade.

A microbiologia do solo desenvolvida pela pesquisadora contribui para a fixação biológica de nitrogênio. Isso significa que as plantas conseguem obter nutrientes diretamente do ar, dispensando fertilizantes químicos.

Portanto, o trabalho de Mariangela Hungria representa esperança para uma agricultura mais sustentável no futuro. Suas descobertas podem alimentar o mundo de forma ambientalmente responsável.

Última atualização: 13 de maio de 2025