

Campo Grande lança 2ª fase da reforma para liberar investimentos
Projetos enviados à Câmara incluem teto de gastos e leilão de pagamentos para melhorar Capag municipal
Campo Grande inicia a segunda fase da reforma administrativa com foco em viabilizar novos investimentos em obras e projetos para todas as regiões da cidade. A Prefeitura enviou projetos à Câmara Municipal nesta terça-feira (8) para adesão a programas federais de responsabilidade fiscal. Consequentemente, as medidas visam melhorar a capacidade financeira do município e destravar recursos para extenso programa de pavimentação.
Segunda fase da reforma mira programas federais de equilíbrio fiscal
O pacote de adesão ao Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal e ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal representa mudança estrutural na gestão municipal. Ademais, todas as medidas atendem critérios da Secretaria do Tesouro Nacional, em consonância com a Lei Complementar 178/2021. Dessa forma, influenciam diretamente na Capag – Capacidade de Pagamento do município.
Paralelamente, a STN tem até 30 dias para emitir parecer conclusivo após aprovação da Câmara. Ou seja, Campo Grande pode recuperar rapidamente o status necessário para investir em projetos estratégicos. Portanto, a cidade retomará condições perdidas há muito tempo para financiamentos federais.
Teto de gastos e centralização financeira chegam à Câmara
A implantação de teto de gastos limitará o aumento de despesas ao índice de inflação. Específicamente, a medida representa controle rigoroso sobre expansão dos custos municipais. Além disso, centralização financeira amplia controle e eficiência na gestão de recursos públicos.
Essas mudanças impactam diretamente a chamada Capag, que funciona como “score fiscal” da cidade. Contudo, especialistas avaliam que medidas são necessárias para recuperar capacidade de investimento. Assim sendo, Campo Grande alinha-se às exigências federais para acesso a novos recursos.
Leilão de pagamentos promete descontos com fornecedores
O leilão de pagamentos representa inovação na gestão municipal, permitindo que fornecedores ofereçam descontos para receber mais rapidamente. Ou seja, funciona como “Refis em benefício da Prefeitura”. Dessa forma, a administração economiza em contratos firmados sem depender de novos empréstimos.
Na prática, fornecedores que têm a receber podem propor abatimentos sobre valores devidos. Consequentemente, quem ofertar maior desconto terá prioridade no pagamento. Portanto, modelo reduz despesas e melhora fluxo de caixa municipal de forma inovadora.
Economia de R$ 20 milhões já impacta estrutura municipal
Desde janeiro de 2025, a prefeita Adriane Lopes economizou R$ 20 milhões em despesas com pessoal, imóveis alugados e combustível. Ademais, o município enxugou estrutura em 30% sem impactar negativamente os serviços à população. Dessa forma, reforma inicial demonstra eficácia das medidas propostas.
“São medidas importantes e necessárias”, afirma a gestora, destacando planejamento e responsabilidade nas decisões. Paralelamente, projeção inicial apontava economia de R$ 200 milhões para 2025 com as reformas. Assim sendo, resultados parciais confirmam potencial de otimização da máquina pública.
Projetos estratégicos serão detalhados em breve
A prefeita Adriane Lopes detalhará os projetos estratégicos nos próximos dias, incluindo investimentos em infraestrutura para todas as regiões. Além disso, programa de pavimentação e recuperação de vias integra as prioridades municipais. Consequentemente, população terá acesso a obras há muito tempo aguardadas.
O status recuperado permitirá que Campo Grande invista fortemente em projetos estruturantes. Finalmente, medidas técnicas se revertem em melhorias concretas para os cidadãos campo-grandenses. Portanto, reforma administrativa transcende aspectos burocráticos e impacta diretamente a qualidade de vida urbana.
Última atualização em 8 de julho de 2025
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