Comerciantes e autoridades cobram segurança, mobilidade e revitalização imediata da região central

A ACICG reuniu comerciantes e lideranças nesta terça (17) para discutir soluções urgentes para o centro de Campo Grande, afetado por insegurança, abandono urbano e queda no comércio.

Encontro debate desafios enfrentados no Centro

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) promoveu nesta terça-feira (17) o encontro “SOS Centro”, reunindo autoridades públicas, empresários e lideranças da sociedade civil. O objetivo foi expor os principais problemas que afetam a região central da capital sul-mato-grossense, como insegurança, presença crescente de pessoas em situação de rua e mobilidade comprometida.

Entre as preocupações dos lojistas está a constante sensação de abandono. Muitos afirmam que a presença de policiamento é insuficiente e que a iluminação pública falha em diversos pontos.

Além disso, a ausência de vagas de estacionamento e a desorganização dos corredores de ônibus têm afastado consumidores da área comercial tradicional.

Propostas da ACICG visam retomada da vitalidade urbana

Durante o encontro, a ACICG apresentou uma série de propostas para reverter o quadro. Entre elas, destacam-se a ampliação da segurança com policiamento comunitário, parceria com projetos sociais para acolher a população vulnerável e revisão do sistema de mobilidade no centro.

A entidade também sugeriu a adoção de um novo plano de estacionamento rotativo que beneficie o comércio local, além da requalificação de calçadas e espaços públicos, estimulando a permanência de pedestres.

Segundo representantes da associação, a situação exige resposta urgente do poder público municipal.

Comerciantes e população exigem respostas rápidas

Os participantes do evento reforçaram a necessidade de ação imediata. “Precisamos retomar o centro da cidade, antes que ele morra de vez”, afirmou um dos empresários presentes.

A ACICG deve formalizar as propostas em um documento a ser entregue à Prefeitura de Campo Grande nos próximos dias, cobrando prazos e ações concretas. O debate deve ser acompanhado pela Câmara Municipal e por entidades ligadas ao urbanismo e segurança.

Última atualização em 17/06/2025