

Tarifas federais elevam custos em MS e ameaçam empregos
Medidas anunciadas em 12/07 devem impactar agronegócio, indústria e bolso do consumidor campo-grandense
Novas tarifas federais anunciadas em 12 de julho ameaçam elevar custos em Mato Grosso do Sul e pressionar empregos locais. Empresários estimam alta de 3% no custo de vida em Campo Grande nos próximos meses. Consequentemente, setores como agronegócio e indústria já mobilizam estratégias para minimizar impactos da medida federal.
Agronegócio e indústria sentem primeiro impacto das tarifas
Produtores rurais de MS enfrentam aumento imediato nos custos de fertilizantes e defensivos importados. Famasul projeta alta de 8% nos insumos agrícolas até setembro. Ademais, indústrias alimentícias antecipam reajustes nos preços ao consumidor.
Setor industrial registra preocupação com competitividade externa comprometida. FIEMS alerta para possível redução de 15% nas exportações estaduais. Portanto, empresas avaliam demissões para manter margens operacionais.
Projeções apontam alta de 3% no custo de vida em MS
Economistas da UFMS estimam impacto direto de 3% no custo de vida campo-grandense até dezembro. Alimentos e combustíveis lideram alta prevista de preços. Além disso, famílias de baixa renda serão mais afetadas pela medida.
Associação Comercial de Campo Grande prevê redução de 12% no consumo durante segundo semestre. Contudo, setores de serviços podem absorver parte da demanda represada. Assim sendo, comércio local prepara estratégias promocionais.
Empresários de Campo Grande pedem medidas estaduais
ACICG solicita reunião urgente com secretário estadual de Fazenda para discutir compensações. Lideranças empresariais propõem redução temporária de ICMS em produtos essenciais. Por outro lado, governo estadual analisa viabilidade fiscal das propostas.
Representantes comerciais defendem criação de linha de crédito emergencial para pequenas empresas. Banco de Desenvolvimento de MS estuda modalidades específicas. Consequentemente, microempreendedores aguardam definições sobre auxílio financeiro.
Governo de MS estuda contrapartidas para amenizar efeitos
Secretaria de Desenvolvimento Econômico analisa pacote de incentivos para manter empregos no estado. Medidas incluem diferimento de impostos e renegociação de dívidas empresariais. Entretanto, capacidade fiscal limita alcance das ações estaduais.
Governador Eduardo Riedel convocou reunião de emergência com secretários econômicos para esta semana. Pauta prioritária discute proteção social para trabalhadores vulneráveis. Paralelamente, município de Campo Grande estuda suspensão de taxas municipais.
Perspectivas indicam cenário desafiador até 2026
Projeções econômicas apontam recuperação gradual apenas no segundo trimestre de 2026. Setor de construção civil pode registrar queda de 20% na atividade local. No entanto, agronegócio mantém expectativa positiva devido à safra recorde.
Analistas econômicos recomendam cautela nos investimentos durante período de adaptação. Consumidores devem priorizar gastos essenciais nos próximos meses. Finalmente, monitoramento constante das medidas federais orientará estratégias empresariais futuras.
Última atualização: 12 de julho de 2025
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