Câmeras flagraram funcionária puxando e empurrando alunos de 2 anos em Água Clara

Uma monitora foi demitida por justa causa após ser flagrada por câmeras agredindo crianças na Creche Pintinho Amarelinho, em Água Clara, MS.

As agressões ocorreram no dia 4 de junho, mas os pais só foram comunicados em 10 de junho. Além disso, a Polícia Civil investiga o caso como maus-tratos contra menores.

Vídeo Mostra Violência Contra Crianças de 2 Anos

As imagens de segurança mostram a funcionária puxando uma criança de dois anos pelo braço e jogando-a com força sobre um colchão. Em seguida, ela vira o menino de bruços e dá dois “apertões” enquanto o veste.

Quando uma menina se aproxima, a monitora a empurra violentamente. Consequentemente, a criança cai e bate a cabeça em outro aluno deitado no chão.

Uma foto obtida pela imprensa mostra um dos alunos com a testa roxa após as agressões. Contudo, inicialmente a creche havia informado aos pais que o hematoma ocorreu porque outra criança caiu sobre ele.

Prefeitura Demite Funcionária Imediatamente

A prefeita Gerolina da Silva Alves confirmou que a direção da creche identificou a situação pelas câmeras e comunicou imediatamente à prefeitura. A funcionária apresentou atestado médico na quinta e sexta-feira após o ocorrido, mas foi demitida por justa causa na segunda-feira seguinte.

“O vídeo é triste e revoltante. Não aceitamos maus-tratos. De imediato, ela foi exonerada e registramos boletim de ocorrência”, afirmou a prefeita. Além disso, a gestão municipal reforçou orientações à equipe e iniciou contratação de novos monitores.

A prefeitura informou que possui câmeras nas salas de aula, permitindo acompanhamento em tempo real. Por outro lado, classificou o episódio como isolado e que não representa o compromisso dos demais profissionais da rede.

Caso Corre em Segredo de Justiça

A Polícia Civil investiga o caso como maus-tratos, que corre em segredo de justiça por envolver crianças. O menino passou por exame de corpo delito para comprovar as lesões sofridas.

O pai de uma das vítimas, Diego Santana, de 35 anos, expressou “tristeza e revolta” ao descobrir que o filho foi agredido. Consequentemente, decidiu transferir a criança para outra instituição de ensino.

“A gente sempre vê alguns casos e acha que nunca acontece próximo ou com a gente. Infelizmente, aconteceu com o nosso filho”, desabafou o técnico agrícola. Portanto, espera que providências sejam tomadas para evitar novos casos.

Última atualização em 21 de junho de 2025