

Violência doméstica: como identificar sinais de relacionamentos abusivos
Especialistas alertam para aumento de casos extremos e importância da rede de apoio
A violência doméstica continua sendo um grave problema de saúde pública no Brasil, com casos que podem evoluir para situações extremas quando não há intervenção adequada da rede de proteção.
Sinais de alerta em relacionamentos abusivos
Relacionamentos abusivos apresentam padrões identificáveis que podem escalar para violência física e psicológica grave. O isolamento da vítima de familiares e amigos representa um dos primeiros sinais de controle excessivo.
Chantagens emocionais, ameaças de autolesão e manipulação psicológica também caracterizam comportamentos abusivos. Além disso, o agressor frequentemente alterna entre momentos de agressividade e aparente arrependimento.
Consequentemente, a vítima desenvolve dependência emocional e medo de abandonar o relacionamento. Essa dinâmica tóxica pode levar a decisões desesperadas em busca de “provar” amor ou evitar abandono.
Rede de apoio e canais de ajuda
O Centro de Atendimento à Mulher (180) oferece orientação 24 horas para vítimas de violência doméstica. O serviço é gratuito, sigiloso e pode ser acessado de qualquer telefone.
Para situações de risco de autolesão, o Centro de Valorização da Vida (188) mantém plantão permanente. Profissionais treinados oferecem apoio emocional e orientação para buscar ajuda especializada.
Portanto, familiares e amigos devem estar atentos aos sinais e oferecer suporte sem julgamentos. A intervenção precoce pode salvar vidas e interromper ciclos de violência.
Importância do acompanhamento psicológico
Vítimas de relacionamentos abusivos necessitam acompanhamento psicológico especializado para reconstruir autoestima e autonomia. O SUS oferece atendimento gratuito através dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).
Ademais, organizações não governamentais mantêm programas específicos para mulheres em situação de violência. Esses serviços incluem acolhimento, orientação jurídica e apoio para reconstrução da vida.
Canais de Ajuda:
- Central de Atendimento à Mulher: 180
- Centro de Valorização da Vida: 188
- SAMU: 192
- Polícia Militar: 190
Última atualização: 29 de maio de 2025
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