Garras intensifica troca de inteligência para prevenir ações do crime organizado

A Polícia Civil de MS entrou em alerta máximo após ataque do “Novo Cangaço” em Brasnorte (MT). Consequentemente, a inteligência foi reforçada para prevenir ações criminosas de alta complexidade no estado.

Ataque em Mato Grosso Acende Alerta Máximo em MS

Um grupo fortemente armado invadiu agência do Sicredi em Brasnorte no dia 31 de julho. Primeiramente, os criminosos levaram funcionários como reféns durante a fuga. Além disso, a ação ocorreu por volta das 15h, demonstrando ousadia dos assaltantes.

O delegado Reginaldo Salomão, titular do Garras, confirmou a intensificação das ações. “Há uma constante troca de informações entre as agências de inteligência”, afirmou ele. Portanto, a cooperação visa reprimir ou prevenir ataques similares em território sul-mato-grossense.

Garras Reforça Inteligência nas Fronteiras Estaduais

A principal medida adotada foi o fortalecimento da vigilância nas divisas estaduais. Por outro lado, a troca de informações com a polícia de Mato Grosso tornou-se prioritária. Consequentemente, qualquer movimentação suspeita é comunicada e analisada em tempo real.

Salomão ressaltou que, embora o risco sempre exista, o trabalho preventivo é a melhor arma. “A repressão qualificada é nossa resposta, mas a prevenção é o foco”, explicou. Ademais, a polícia monitora indivíduos com histórico de participação em crimes dessa natureza.

Histórico de Terror: O Ataque Milionário a Sonora

Mato Grosso do Sul já sentiu o poder de fogo do “Novo Cangaço”. Em 2016, a cidade de Sonora viveu horas de terror. Especificamente, a quadrilha metralhou batalhões da PM, a delegacia e explodiu a única agência do Banco do Brasil.

O ataque resultou em prejuízo superior a R$ 1 milhão. Além disso, gerou pânico generalizado entre os moradores da cidade. Portanto, a memória desse evento traumático justifica o atual estado de alerta.

Prisões em RO Revelam Rede de Apoio e Corrupção

A investigação do ataque em Brasnorte já apresenta resultados significativos. Primeiramente, quatro suspeitos foram presos em Vilhena (RO). Paralelamente, duas pessoas que forneceram apoio logístico ao grupo também foram detidas.

A apuração revelou um fato ainda mais grave. Dois cabos da Polícia Militar foram presos sob suspeita de facilitar a fuga dos criminosos. Consequentemente, a investigação apura se receberam pagamento para colaborar com a quadrilha.

A complexidade da rede de apoio demonstra a organização dessas facções. Assim sendo, o combate ao “Novo Cangaço” exige não apenas força tática, mas também uma rigorosa contrainteligência para combater a corrupção interna.

Última atualização em 7 de agosto de 2025