

Dengue em MS: 6,7 mil casos confirmados assustam autoridades
Estado registra 13.789 casos prováveis e autoridades intensificam medidas preventivas antes do pico sazonal
Mato Grosso do Sul enfrenta surto preocupante de dengue com 6.796 casos confirmados e 13.789 casos prováveis registrados em 2025, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde. Consequentemente, autoridades intensificam campanhas preventivas antes do período crítico de transmissão. Ademais, gestantes e crianças figuram entre os grupos de maior vulnerabilidade no estado.
Números alarmantes superam expectativas epidemiológicas
Os dados epidemiológicos revelam crescimento significativo nos casos de dengue comparado ao mesmo período de 2024. Especificamente, Campo Grande concentra 2.847 casos confirmados, representando 41,8% do total estadual. Paralelamente, Dourados registra 892 casos e Três Lagoas soma 634 confirmações.
Além disso, a região centro-norte apresenta maior incidência, com municípios como Bandeirantes, Jaraguari e Rochedo reportando surtos localizados. Portanto, autoridades sanitárias classificam a situação como “preocupante, mas controlável” com medidas preventivas adequadas.
Comparativo com 2024 mostra tendência de crescimento
Em 2024, MS registrou 5.234 casos confirmados no mesmo período, indicando aumento de 29,8% nos casos de dengue. Contudo, a letalidade permanece estável em 0,19%, dentro dos parâmetros aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde.
Ademais, Dr. Geraldo Resende, infectologista da SES, explica que fatores climáticos favoráveis ao Aedes aegypti contribuem para o cenário atual. Ou seja, temperatura elevada e chuvas irregulares criam ambiente ideal para reprodução do mosquito transmissor.
Medidas preventivas ganham reforço nos municípios
Campo Grande intensificou visitas domiciliares com 240 agentes de endemias atuando em 7 regiões urbanas. Especificamente, ações educativas em escolas atingem 180 mil estudantes através do programa “Escola Livre da Dengue”. Consequentemente, índice de infestação predial reduziu de 3,4% para 2,1% em áreas prioritárias.
Paralelamente, nebulização espacial ocorre em bairros com maior concentração de casos. Contudo, especialistas alertam que eliminação de criadouros permanece como medida mais eficaz. Dessa forma, cada família deve inspecionar quintal, caixas d’água e recipientes semanalmente.
Gestantes e crianças requerem atenção especial
Gestantes com sintomas de dengue devem procurar atendimento médico imediatamente, alerta Dra. Mariana Santos, coordenadora de Vigilância Epidemiológica. Especificamente, febre, dor de cabeça e manchas vermelhas podem indicar complicações graves. Além disso, crianças menores de 2 anos apresentam maior risco de desenvolver dengue hemorrágica.
Assim sendo, unidades de saúde estaduais disponibilizam teste rápido NS1 para diagnóstico precoce. Ademais, protocolo específico para gestantes inclui monitoramento fetal e internação preventiva quando necessário.
Prevenção domiciliar é arma mais eficaz
Eliminar água parada permanece como estratégia número 1 contra a dengue. Ou seja, verificar calhas, vasos, pneus e recipientes deve ser rotina semanal. Ademais, caixas d’água tampadas e piscinas tratadas impedem reprodução do mosquito.
Paralelamente, uso de repelentes e roupas que cubram braços e pernas oferecem proteção adicional. Contudo, ação coletiva da comunidade multiplica eficácia das medidas individuais. Portanto, vizinhos devem se organizar para limpeza de terrenos baldios e áreas comuns.
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